24/06/2007

Tava faltando uma rima

Blindados Até Quando?

A blindagem que até pode ser de aço,
Se quebrara diante do acumulo de descaso.
O que lhes convêm é varias nota de cem,
Formão o lado dos poucos, que muito tem.
Com ou sem dinheiro, no mesmo mundo vivemos,
Um dia nascemos, um dia todos morremos.
E daqui coisas materiais não levaremos.
E esta ganância é o veneno, falta emprego,
Falta educação, falta é uma verdadeira união,
E o que vejo é mais e muito mais divisão.
Varias igrejas, muitas incertezas,
Para um falta pro leite, para outro sobra pra cerveja,
Uns tem outros não tem, comida na mesa;
Alguns na aparente alegria, outros em profunda tristeza.
Rico e pobre, tão próximos, no país de muitos impostos,
Não me conformo... Um no conforto,
Outro lutando pra na noite não estar morto.
Na vida de um cachaça pra aliviar a dor,
Na do outro ar condiciona pra amenizar o calor,
Preste atenção, a desigualdade esta onde você for.
O kaos aqui se espalha e invade todas as casas,
Seja na favela amontoada ou na mansão toda cercada.
Onde quem podia, mas nada faz para resolver,
Se blindam e preferem não se envolver,
Alarme no carro na casa pra não perder.
Acumulam reais e bens materiais,
Sempre querem mais e mais.
Agora querem a PAZ, mas olhem pra trás...

Não é manhã, nem noite... Talvez seja tarde.

A blindagem que até pode ser de aço,
Se quebrara diante do acumulo de descaso.
As drogas, a violência, o crime organizado,
Não é problema só dos favelados.
Pretos, brancos, amarelos e pardos,
Estamos todos no mesmo barco.
Mania que alguns tem de garantir o seu lado,
E com os outros não estão preocupados.
Desigualdade e inveja, preconceito e descaso,
Isso tudo quando é somado;
Torna a situação atual uma piada,
Mas não é motivo de dar risada.
O kaos aqui não é historia fictícia,
Tiro, roubo, morte, drogas estas são as notícias.
Na mesma tela que passa a novela,
Diariamente o kaos estrela no mundão ele impera.
Ele não pedi licença pra entrar na sua casa,
Mandou sinais de que viria, mas você ignorava.
Guerras santas outras por ganância,
Ao dinheiro é que dão importância.
Me preocupa o que será da terra?
Será que esqueceram que todos vivemos nela,
E o sol que brilha na cidade brilha na favela;
Mas plantam descaso, então colham assalto,
Mãos pro alto, ou cara no asfalto.
Atrito de duas partes, em que se divide a sociedade,
Traz o kaos, que é o resultado da desigualdade.
Toquem o alarme...

Não é manhã, nem noite... Talvez seja tarde.


http://www.fotolog.com/testatestando

Nenhum comentário: