Mas de fato, no ensino básico e médio, minha preocupação era obter a média. Passar de ano era o que contava, e para isso, não importa a idade, como “bom” brasileiro já nasci com o instinto de dar um jeitinho para as coisas. Era mais fácil desenvolver uma maneira de colar na prova, do que estudar para a mesma. Era mais fácil copiar as respostas de um colega, para mostrar ao professor, do que me esforçar e sozinho resolvê-las. Assim, hoje pago o preço. Minhas idéias poderiam surgir com maior facilidade nos textos, um português correto, não necessariamente difícil, daria credibilidade para o que defendo.
Mas, nem tudo está perdido. Por estar em uma faculdade, isso prova, que tenho um mínimo de capacidade. Isso foi possível a partir do momento que revi muitos valores. Pois, são os nossos valores que nos guiam.
Todos os valores valem, mas nem todos valem para todas as circunstâncias. A paixão é um caudal fantástico de energia que, como águas de um rio, precisa de margens, de limites e da justa medida para não ser avassaladora. Leonardo Boff
Azar da sociedade que troca os valores, onde cada um visa apenas o interesse próprio, e ignora o fato de que faz parte de um todo. A troca gera confusão nos valores, com os mesmo confusos e trocados, que tipo de ética o ser desenvolveu, desenvolve e irá desenvolver. Alias, ética? Ser ético para que, se individualismo parece fazer mais sentido. E se não há preocupação com os demais, a margem arrebenta, assim, as águas – interesses – invadem a terra alheia.
As ambições precisam ser construídas atentas ao fato de que, os outros também têm suas próprias e já realizaram algumas conquistas.
“Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.” Êxodo 20.17
Deus, Pai do Senhor Jesus Cristo, Criador do homem, foi taxativo em suas ordenanças e os homens teimam em transgredi-las; a cobiça às posses do próximo é fato comum na sociedade; as pessoas se guiam pelo muro do vizinho ou pelas garagens de seus prédios. Há uma competição insana e doentia, por exemplo, entre vizinhos que até sacrificam a subsistência de suas famílias para atendimento às luxúrias do desejo desenfreado para imitarem ou demonstrarem uma falsa prosperidade uns aos outros.
http://www.gospelmais.com.br/artigos/422/a-maldita-heranca-da-cobica.html
Um comentário:
Mais um texto escrito para a cadeira de Ética e Comunicação, com o professor Inácio Pinzetta. Deveria ser desenvolvido a partir da leitura de AMBIÇÃO E ÉTICA (Stephen Kanitz), COMO FUNDAR A ÉTICA HOJE? (Leonardo Boff) e SITUAÇÃO DA ÉTICA HOJE: FALTA E BUSCA (Clodovis Boff).
Leia, reflita, questione, recomende, comente... Críticas são sempre bem vindas, assim como, as correções.
Em relação às postagens anteriores, agradeço os poucos, porém, sinceros comentários.
Identifique-se para que eu poço agradecer.
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